13/11/2024 às 07:15

OS PPP DA NOVA ORDEM MUNDIAL

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Os três itens de uma nova filosofia social mundial, prepotência, preconceito e populismo, com uma política e relações internacionais do diálogo dos quero, posso e faço, dos tecnocratas e dos resilientes com capas de mérito e de sábios, dos que só têm certezas e raramente têm dúvidas e doa a quem doer, benfeitores da evolução e salvadores da humanidade, dos apologistas de uma resistência até ao sofrimento, de uma hipocrisia e de um cinismo de princípios e de valores.   Uma sociedade da informação controlada e manipulada, de dependências subjetivas, de novelas políticas e de causas menores para entreter, com imagens distorcidas e mensagens de cenários utópicos oportunistas e beligerantes, distópicos fictícios e opressivos e retrópicos para que tudo fique como está com nostalgias e saudosismos.   

As organizações internacionais pós segunda guerra mundial tinham o propósito de evitar conflitos, implantar a diplomacia e implementar resoluções, mas, entretanto, os conflitos regionais não se evitaram, a diplomacia foi gerida pelos interesses das grandes potencias e as resoluções raramente cumpridas de fato.  O Conselho de Segurança não representa os cinco continentes, o conselho da Europa é dominado pelas grandes economias e com um executivo Europeu sem um propósito comum em muitos aspetos e ainda com outras organizações em continentes sujeitos às influências.    A disrupção da atual situação é urgente e necessária com uma interrupção para iniciar uma portabilidade para um paradigma com a inteligência artificial, mas com a genialidade humana, para uma sustentabilidade da sobrevivência e para a mutação das espécies.

Uma prepotência de um comportamento de arrogância, de superioridade, falta de consideração pelos outros, imposição, abuso do poder ou de autoridade, opressão, tirania e despotismo é este um dos itens da moda para um paradigma mundial. Um preconceito com opiniões sem reflexões que influenciam os pensamentos e ações contra as pessoas ou grupos sociais, sobre as razões de fato ou razões de direito, sem fundamento lógico para um juízo favorável ou desfavorável. Um populismo com práticas políticas que procura dividir a sociedade num “povo puro” e numa “elite corrupta” com uma ideologia de contágio alicerçado na estrema esquerda ou direita, aproveitada pela direita radical fomentando os atos de terrorismo.  A combinação destes três itens pela prática política demagógica, os juízos de valor tendenciosos e os comportamentos violentos são itens que a qualquer momento podem gerar crises devastadoras.

As narrativas de uma inclusão e sustentabilidade numa nova ordem mundial pela imposição da força, contra as diferenças de género, povos e raças são políticas demagógicas e estórias mal contadas, da esquerda ou da direita, desde que não haja garantias de responsabilidade dos princípios fundamentais, respeito pelas iniciativas dos valores do humanismo e voluntariado e ilegalidades no cumprimento dos quadros normativos. A violência gera violência, qualquer seja o confronto, as novas e velhas lideranças mundiais estão mais interessadas em defender os seus interesses potenciais do que em preservar a paz e harmonia.   A humanidade não pode ouvir cânticos de utopia, distopia ou retrotopia, que possa alienar a genialidade à inteligência artificial, nem viver uma epifania, tem de ter um juízo do propósito, conceber as funcionalidades e enfatizar a simbologia.

A crise financeira, a crise pandémica e as guerras geoestratégicas, políticas, religiosas, económicas e financeiras foram as causas, as políticas incendiárias dos politicamente corretos, do nacional empirismo/porreirismo, dos movimentos independentistas, as situações fraturastes foram os contextos e as consequências são os inqualificáveis lideres mundiais eleitos em democracia ou em autocracia.  Congreguemos forças com princípios e valores e deixemo-nos de diferenças insignificantes, aquilo que nos une é muito mais do que o que nos separa, contra ventos e marés, temos pela frente um paradigma de combate árduo, persistente e genial, mas “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”, recuperemos as confianças e não perdemos as esperanças.

A esperança é o sonho do homem acordado Aristóteles

13 Nov 2024

OS PPP DA NOVA ORDEM MUNDIAL

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