A Civilização atual terá de evoluir necessariamente por disrupção, para uma outra perspetiva formal, natural, humana e social, aguardamos que não seja por uma guerra mundial, uma catástrofe climática, uma epidemia global ou outra qualquer razão que a razão ainda desconheça. Esperemos que haja uma portabilidade que possa preservar o que melhor se conseguiu sem necessariamente eliminar por eliminar, mas conjugar o passado, com o presente e com o futuro em que ninguém fique para trás e em que toda gente seja pessoa. Uma sustentabilidade para a educação, a saúde, o trabalho e a habitação com base nos direitos universais, sem fundamentalismos de ismos de qualquer natureza, mas que as ideologias se renovem, sem preconceitos, prepotências, populismos (PPP), ou novas ressurgem.
A Sociedade neste momento se compara a uma Fénix que necessita urgentemente de uma autocombustão, de um abanão e de uma insurreição estrutural e conjuntural na acessibilidade, na disponibilidade, na interoperabilidade e reutilização do paradigma vigente. Torna-se insuportável em todos círculos o engajamento da politica, da religião, da economia e das finanças na corrupção básica e quotidiana, no nepotismo dos amigos e dos amigos dos amigos e na extorsão dos recursos de um modo sistemático e continuo por parte da economia privada, pública ou social. As situações quaisquer que seja o objeto ou natureza estão à partida condenados, na grande maioria, a um filtro viciado com domínios de relações biunívocas, incestuosas e litigiosas que prescrevem ou se fazem prescrever a todo o custo.
No respeito pela evolução e pelo progresso, nos contextos dos movimentos dos cinco elementos e da dinâmica da espiral é suposto pontualmente existir uma disrupção, uma quebra ou uma descontinuação, uma rutura com tudo que esteja pré-estabelecido, uma descarga nos processos de negócio que não evoluem que se encontram estagnados que tiveram o tempo e espaço próprios. Uma extinção ou uma portabilidade, neste caso, permite manter certos e determinados princípios e valores, que ao transitar para outro paradigma promoverá uma nova sustentabilidade face aos resultados operacionais, atendendo às transformações na terra, na água, no fogo, no espaço/ar e no vazio/sombra como variáveis
A universalidade das situações e a consciência dos cinco elementos e de todos os seus recursos com base na licitude, na lealdade, na finalidade, na exatidão, na conservação, na integridade e na responsabilidade é uma base de dados á beira da implosão mundial. A civilização e as sociedades atuais reclamam por um novo paradigma que tenha condições para sobreviver e garantam uma existência digna, com direitos, princípios e valores, sem os PPP da suposta nova Ordem Mundial que, nos querem impor por resiliência ou meritocracia. A dinâmica da espiral explica a complexidade do objeto/civilização e a natureza/sociedade e as mudanças desde há 100.000 anos com bandos de indivíduos até há 50 anos com os fregueses da aldeia global e a necessidade constante da evolução quer pela conservação das conquistas quer pelas inovações.
A evolução é um conjunto de processos de negócios numa dialética com um prisma constante entre a disrupção, portabilidade e sustentabilidade na dinâmica da espiral que se vai construindo muito lentamente e sujeita a avanços e retrocessos constantes conforme a perceção das sensações e dos interesses objetivos e subjetivos. Cada elemento tem sua própria identidade e nada é completamente sem importância, entre uma realidade e outra há sempre nuances e ambiguidades, dependendo da interpretação, do contexto e do poder discricionário dos juízes. A dinâmica dos cinco elementos da espiral é uma curva plana que gira à volta de um ponto central/homem, dele se afastando ou se aproximando segundo a lei da irreversibilidade da evolução, de movimento ascendente ou descendente progressivo, normalmente positivo, auspicioso e construtivo conforme as capacidades e as necessidades dos elementos e nada acontece ao acaso e tudo está sujeito a um ocaso.
“A vida com os cinco elementos e a dinâmica da espiral desafia-nos a viver como gente ou a morrermos como animais”. Paulo José