05/06/2025 às 07:25

DISRUPÇÃO E SUSTENTABILIDADE NA EVOLUÇÃO

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A evolução e manipulação do poder e do saber teve sempre dependências compulsivas, numa primeira fase das religiões (deuses da natureza ou da humanidade), posteriormente da política (revolução francesa e americana), transitou para a economia (revolução Industrial e infraestruturas diversas) e por fim para as finanças (revolução digital e sistema monetário). Entretanto, supostamente, estaremos já numa outra idade da história em face dos dados, meta dados, algoritmos e a utilização da inteligência artificial, que por oportunismo, podem manipular imagens ou conteúdos para fins ilícitos , mas também podem ser uma mais valia para o futuro, nomeadamente, quando pelos desafios impostos criam novas oportunidades e facilitam as condições de vida.

Uma pré-história dependente dos recursos naturais, com um suporte básico de vida nómada e uma ecónoma recoletora/sobrevivência, influenciada pela mitologia e os rituais, uma escrita rupestre, uma aprendizagem quotidiana ancestral, uma observação dos astros e das estrelas para certas e determinadas tomadas de decisões e resoluções.

A história inicia-se quando o ser humano abandona o nomadismo e se torna sedentário, uma economia de subsistência, começa a cultivar os campos e a ter rebanhos de animais com ocupação de espaços, faz-se a inserção num grupo, tribo ou estado com um chefe e um feiticeiro que detêm poder e saber e regista-se os fatos em escrita.  

A idade média com um saber e poder marcados pela religião que se expressa e manipula a filosofia, arte e arquitetura e a vida social, da escravidão para o feudalismo, um paradigma em que as linhas de orientação são influenciadas e controladas sob a proteção do senhor feudal e com relações estigmatizadas da igreja no poder e no saber.

A idade moderna, após a idade das trevas, iniciou-se as transformações políticas e sociais do poder e do saber, o renascimento e um novo modo de pensar e agir do poder e o iluminismo com avanços significativos das ciências no saber, assiste-se ainda ao surgimento aos descobrimentos coloniais, ao movimento mercantilista e da imprensa.

A idade contemporânea é um período das transformações económicas e tecnológicas, com um desenvolvimento das ciências sem precedentes no saber e a participação no poder da população, com os movimentos associativos, cooperativos para melhores condições de vida, nas causas contra preconceitos e prepotências de género e raça, da solidariedade institucional e ainda os direitos consignados nas declarações universais.

O caminho da evolução é muito mais que um simples destino providencial, tem sido árduo e tortuoso com avanços e recuos, umas vezes por razões de facto de imposições inesperadas, outras vezes por razões de direito conjunturais e estruturais, ambas as razões podem condicionar ou suspender a evolução temporáriamente, quase sempre porque não estão maturadas e mitigadas as condições no poder e no saber para saltos e saldos qualitativos ou quantitativos. Atualmente as finanças, a coberto da riqueza acumulada de uma ínfima minoria e dos mecanismos de concentração monetários assumiram o controle quer objetivamente e quer subjetivamente dos poderes e dos saberes nos regimes, desde a especulação na informação analógica ou digital ou até pelas fake news seletivas, mas também pela intervenção das organizações subsidiadas, que controlam, desacreditam e substituem, se necessário, Governos, Instituições e Organizações.

A evolução é a lei da vida, o número é a lei do Universo, a unidade é a lei de Deus Pitágoras

05 Jun 2025

DISRUPÇÃO E SUSTENTABILIDADE NA EVOLUÇÃO

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