05/05/2025 às 09:08

EDUCAÇÃO – PRESENTE COM FUTURO

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A Educação é uma missão não uma atividade, tem uma infinidade de verbos conjugados em todas as pessoas e em todos os tempos, com sujeitos e predicados, desde o tempo dos tempos, desde que no princípio era o verbo e o verbo se fez gente, mas criou-se primeiro o tempo (Chronos) sem a criação do tempo desconhecíamos a evolução da humanidade. A evolução da educação resulta dos primeiros verbos conjugados viver, comer e crescer em comunidade, em que o léxico surge de uma forma imediata e constante dos verbos ouvir e falar, das palavras com propósitos e a palavra da vocalização dos primeiros sons na infância, numa aprendizagem contínua e sistemática.

A missão da educação em princípio é sobreviver ao meio ambiente de qualquer natureza, à perceção das sensações físicas, intelectuais e outras de acordo com as razões de fato e de direito, na procura de integrar-se com aculturação e com enculturação, uma reciprocidade mútua visando adquirir um espaço próprio para semear, cultivar e colher. Em qualquer atividade da missão educar existe um processo de negócio subjacente, de todos e para todos, objetivamente é coexistir numa troca de experiências e de conhecimento, subjetivamente é um direito de todos alienável e um dever da família e do Estado que visa o bem-estar individual e coletivo.

A educação deve ter o sal em qualidade ou em quantidade necessárias e suficientes para alunos e professores, com base nos conteúdos e nas formas didáticas que possam conjugar motivar e interessar (“ou o sal não presta ou os peixes não se deixam salgar” de Pe. António Vieira). Aos alunos a qualidade e a quantidade são subjetivas dependem dos universos onde se inscrevem de acordo os propósitos e os objetivos individuais e coletivos do ensino. Aos professores cabe a difícil tarefa e atividade de ensinar e ensinar é transmitir conhecimento, formar personalidades, explicar os prós e os contras do passado, do presente e do futuro, treinar a resistência e orientar para resultados, em contrapartida devem ter o respeito em particular dos alunos e em geral dos governos.

A educação é como uma giesta que se transforma e se adapta de acordo com as circunstâncias do tempo e lugar, para uma gestão dos processos de negócio, integrada nos orçamentos das organizações, de entradas de ideias e de saídas de orientações, das tarefas produzidas para um acervo. Um acervo de vida que tem os fundos dos verbos conjugados ao longo da mesma, com arquivos mortos ou vivos, de acordo com os planos de atividades e os dossiers dos processos, com agregações simples para um indivíduo ou compostas para um grupo. A gestão integrada de entradas e saídas de tarefas e do arquivo do conhecimento tem um software individual e um hardware coletivo que evolui com base na arte e no engenho de cada um, mas cabe ao Estado de direito proporcionar os meios adequados com base em princípios e valores universais.

A educação pode-se também traduzir em insolência por desrespeito, inconveniência, orgulho e desprezo individual ou coletivo pelas regras sem justificações ou com justificações quando a acessibilidade limita a liberdade, quando a disponibilidade reduz as oportunidades, quando a interoperabilidade impossibilita a fraternidade, quando a reutilização contraria a solidariedade. A insolência pode ainda promover a evolução dos sistemas e dos métodos de aprendizagem e ter como consequência, mais tarde ou mais cedo, uma disrupção e portabilidade para um novo paradigma. No ensino educar é uma despesa de capital e não corrente, são mais valias em que as ações sobem diariamente e não são cotadas em bolsa, mas fazem toda a diferença no futuro.

A educação é o maior e mais difícil problema imposto ao homem Immanuel Kant

05 Mai 2025

EDUCAÇÃO – PRESENTE COM FUTURO

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