15/04/2025 às 12:48

HIPERATIVIDADE MUNDIAL

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A dificuldade da civilização ocidental em prestar atenção e manter o foco, com esquecimentos dos compromissos e das responsabilidades, com perdas recorrentes e promessas não cumpridas, uma doença social com custos acrescidos para as próximas gerações.   Há hiperatividade na política e falta de atenção às causas, contextos e consequências atendendo aos propósitos na saúde, educação, habitação e trabalho face às situações emergentes e urgentes quotidianas. A sociedade atual está doente foi contagiada por vírus, o económico mais antigo e o das finanças mais recente, infeções associadas a especulações, que os anticorpos do Estado não conseguem eliminar e estão a transforma-lo num não Estado. A infeção foi-se agravando lentamente através dos mercados/bolsas que de um momento para outro geram situações de desequilíbrio ou instabilidade, momentâneas ou prolongadas, de acordo com as causas dos agentes, os conflitos nos contextos e as consequências a curto ou a médio prazo.

Na organização das atividades e tarefas têm dificuldade de coordenação e a propensão para divagar para a confusão e em processar a informação de uma forma rápida e precisa.   O discurso inconveniente e ininterrupto de verborreia cria dificuldades ainda em seguir instruções das solicitações e nestas circunstâncias é difícil manter soluções exequíveis com tempo suficiente que produzam resultados. Os comportamentos impulsivos e agitação constante, a inquietude e a impaciência, não ajudam os resultados operacionais e há necessidade de um esforço mental coletivo para garantir princípios e valores. A resiliência para além da resistência em situações anormais de crise só se justifica nestas situações e a meritocracia também só se justifica quando a genialidade individual não elimina a liberdade de expressão no diálogo, a igualdade de oportunidade na Lei, a fraternidade na organização das instituições e a solidariedade entre cidadãos.

A atual situação de hiperatividade dos mercados/bolsas tem como causa principal as dívidas existentes e a impossibilidade de pagamento nos prazos estipulados, os credores terão que fazer concessões através de prazos mais dilatados e alterar as condições face à disrupção da situação mundial.  As portabilidades das situações criadas anteriormente terão de ter à luz das teorias económicas e financeiras um outro enquadramento legal e um novo quadro cronológico para ambas as partes. A sustentabilidade das dívidas é premente e urgente atendendo aos contextos geopolíticos, religiosos, económicos e financeiros face à civilização oriental e à civilização do médio oriente.    A estratégia tem de ter em conta todos estes quadros e os planos de atividades e tarefas comuns atendendo a que a estratégia da colonização do século passado está ultrapassada pelas autodeterminações dos povos.    

A humanidade, o planeta e o Universo são faces do mesmo prisma e em que a base é composta pelas referidas civilizações com especial atenção à conjugação entre as ciências humanas e sociais, as ciências naturais e formais para a arte da sustentabilidade dos ecossistemas e da vida das espécies com princípios fundamentais objetivos e valores subjetivos.   Os valores são subjetivos face às bases de dados assim como a proteção dos mesmos dependem da natureza e objeto, com agregações simples ou compostas em processos de negócio comuns ou diferenciados de um acervo histórico para a posteridade. A evolução terá em conta os relatórios das atividades e de contas do presente e os saldos entre as receitas e as despesas de capital e correntes que transitarão para o próximo exercício das futuras gerações.

Nem tudo o que conta pode ser contado, e nem tudo o que pode ser contado, conta” William Bruce Cameron

15 Abr 2025

HIPERATIVIDADE MUNDIAL

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