A sociedade da Informação alimenta polémicas entre histórias mal contadas das fontes oficiais e as teorias da conspiração das fontes oficiosas, para algumas individualidades excluídas do sistema o atual momento tem origem em causas manipuláveis deliberadas, digamos práticas descuidadas, para outras individualidades do sistema o mesmo teve origem em causas, digamos práticas não habituais, em contextos de evolução e com consequências inesperadas. Na conjugação destas duas hipóteses ou teorias, entre a imaginação e a realidade dos comportamentos, está certamente a verdade até porque é difícil assumir oficialmente atos de negligência, incompetência, irresponsabilidade e ilegalidade que põem em risco os equilíbrios sociais e com consequências devastadoras ou estaremos já no domínio da intervenção ou da manipulação da inteligência artificial...
O Mundo tem de encontrar uma nova Filosofia para sobreviver e não entrar em colapso, é urgente, até porque as novas tecnologias da informação e a sociedade da informação com o poder de persuasão controlam subjetivamente e objetivamente a liberdade e a segurança dos cidadãos e obriga a que haja, no futuro próximo, uma visão global a três dimensões, para libertar o Homem dos lideres políticos, a Natureza dos Negócios e Deus das Religiões. Uma nova perspetiva que tenha como objetivo um novo paradigma que possa inverter atual pirâmide social e substituí-la por um prisma que por refração da luz e por uma reflexão científica possa conjugar os níveis de desenvolvimento da consciência (pensar, analisar e valorizar) e adaptar, criar soluções e evitar o conflito entre as potências mundiais e reforçar a cidadania na correlação de forças existentes. A cidadania não pode ficar refém de vícios que fazem da sociedade escrava dela própria, vulnerável, indigente ou reduzida a descartáveis por algoritmos.
Uma cidadania e uma comunidade mundial que ponha a aplicação dos princípios e dos valores atuais em causa, sem destruir os bons resultados e as boas práticas, para um equilíbrio e uma harmonia entre os ciclos de vida, o ambiente e o cosmo. Inspirada na análise crítica, com base na experiência e com o conhecimento do saber, do fazer, do estar e do ser, para uma livre circulação de bens e pessoas, criando-se auto estima individual e um paradigma em que o Mundo é para todos sem quaisquer tabus. Um paradigma com base na competência, responsabilidade e legalidade ao nível da sociedade, para uma saúde, uma cultura, uma educação, um ensino e investigação e um trabalho em que as relações interpessoais e contratuais se estabeleçam na base da confiança do respeito mútuo, que se elimine a meritocracia individual e a resiliência para além da resistência do sistema, se incentive as equipas e as coordenações com resultados e práticas positivas, para que se possa elevar a humanidade pela base.
O momento no plano estratégico, político, económico financeiro e até religioso põe em rota de colisão as super potências numa moeda de duas faces, paz ou guerra, por vezes assiste-se a declarações de algum descontrole, resultado do desespero e de falta de soluções internas e externas, o que bem pode levar a um conflito com consequências sem precedentes. Um novo paradigma para as Ciências Sociais e Humanas adaptadas e aplicada à Política, à Religião, à Economia e às Finanças em equidade com todas e quaisquer diferenças, sem tabus ou preconceitos, com base na realidade e nas expectativas dos cidadãos, de acordo com a disponibilidade e a acessibilidade das situações, rejeitando a prepotência e a idolatria e valorizando a dignidade da pessoa num processo de negócio de todos para todos em que as soluções sejam simples e práticas. Utilizando o bom senso comum e o conhecimento do passado, as inovações tecnológicas e científicas do presente e programando o futuro com sustentabilidade, alteramos o atual cenário mundial e construiremos uma herança credível para as novas gerações, caso contrário levar-nos-á à autodestruição da Humanidade.
Todos os vícios, quando estão na moda, passam por virtudes. Moliére