26/03/2025 às 07:37

PRISMAS, LUZES E SOMBRAS

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Vician o prisma mais antigo antes de Dazen, quando os prismas surgiam a cada geração, mas Vician optou por manter-se no poder, ao não se afastar para a próxima existência, assassinando-o e usurpando seus poderes com uma faca cegante.  Um mundo obscurecido pelas mazelas sociais, batalha por um raio de luz da nova geração para vivermos como seres humanos ou sucumbirmos como animais.  A urgência e a necessidade da interpretação novos ângulos e perspetivas que nos ajudem a avançar em direção a um futuro com base numa figura geométrica particular que avalia as situações num contexto de simbolismo de disrupção, portabilidade e sustentabilidade.

O vício evoluiu do termo latim “vitium” refere-se a uma falha ou defeito, a um hábito repetitivo que degenera em prejuízo para quem se vicia no convívio com base numa rede abusiva, vergonhosa e socialmente reprimível.  O uso, o hábito, o abuso e a dependência das instituições e das organizações dos vícios configura métodos que geram nos sistemas e nos regimes redes de exploração social de acordo com os processos de negócio envolvidos.   As referidas redes socialmente aceites pela política, religião, economia e finanças contribuem com ações e doações públicas quer seja na influência do poder das organizações das instituições políticas ou religiosas quer na influência do saber na formação das academias ditas económicas ou financeiras.

A vontade do povo expressa nas urnas não deve ser afastada pela força, faz parte da ordem democrática da convivência da sociedade e relegar os princípios fundamentais e os direitos humanos para uma ética e moral demagógicas e superficiais é o princípio do fim. O prisma pelo qual se interpreta as luzes ou sombras depende dos princípios, dos valores, dos propósitos dos cidadãos, das organizações, das instituições e dos regimes democráticos, autocráticos e ditatoriais e ainda da dependência das máfias dos oligarcas ou dos conglomerados dos bi ou multimilionários.   As políticas públicas que deviam e podiam estar controladas e ao serviço do Estado, mas cada vez mais, são alienadas para as Fundações Privadas, Públicas, Publicas com Direito Privado e Parcerias Públicas ou Privadas relegando o Estado para um Estado de não-Direito. 

Converter o Estado de Direito numa nacional social democracia ou num socialismo democrático são aberrações do socialismo ou da social democracia como ciências políticas, sociais e humanas.  A humanidade tem de se libertar do atual prisma para um outro prisma, face à faca cegante usada, que tem de ser eliminada para que uma nova geração e uma nova existência trate as mazelas sociais e a refração da luz afaste as sombras.   Os vícios têm de ser substituídos pelas virtudes e a genialidade humana tem de substituir a inteligência artificial, não podemos nem devemos estar sujeitos nem á meritocracia que exclui o grupo nem à resiliência do sofrimento para além da resistência, o Planeta não pode nem deve ser um campo de concentração dos lideres mundiais.

O Mundo está num momento de desafio, mas também de oportunidades, a autodeterminação dos povos do passado foi ofuscada pela a expansão imperialista encapotada pelo o belicismo consentido ou pela a diplomacia demagógica.   As religiões evoluíram, dos deuses da natureza para os deuses da humanidade, num novo prisma a evolução terá de ser feita para um Deus Universal que ponha de parte os dogmas e as doutrinas que atrapalham, atormentam e aterrorizam a humanidade quer pela força do fundamentalismo quer pelo terror do fanatismo.    As economias e as finanças não podem promover a meritocracia e a resiliência, nem a miséria, o medo e a ignorância e nem um ensino público e uma educação cívica deficientes, fundamentais para o desenvolvimento social, mais justo e informado, para a paz e harmonia da sociedade. 

Os interesses particulares fazem esquecer facilmente os interesses públicos. Montesquieu

26 Mar 2025

PRISMAS, LUZES E SOMBRAS

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