Os processos de negócio podem eventualmente e pontualmente sair da esfera de controle da gestão das pessoas singulares ou coletivas, dos governos dos estados e até das organizações internacionais por pandemias, intempéries, guerras e outras situações pontuais imprevisíveis. A humanidade para ter sustentabilidade dependeu sempre da gestão de quaisquer recursos e nomeadamente também das influências de uma revolução agricultura de subsistência, de uma revolução industrial do trabalho ou de revoluções políticas ou religiosas que substituíram regimes, mas a sociedade teve que lidar pontualmente com os excessos ou com a escassez. Na história económica e social encontrou-se sempre uma solução independentemente de quaisquer que fossem os desafios dos paradigmas do poder e saber de cada idade da história.
Inflação é o aumento geral dos preços com repercussões no custo de bens e serviços das pessoas singulares e nas finanças e economia das pessoas coletivas, reflete-se ainda nas quantidades e qualidades, existem causas associadas por demanda quando a procura cresce mais que a oferta, por aumento de custos das matérias primas, por desvalorização da moeda e por aumento dos salários. As causas surgem em contextos em que as consequências podem ser simultaneamente ou não, a redução do poder de compra, desequilíbrio das dívidas, incerteza nos investimentos, as taxas de juro, recessão nas poupanças, aumento na produção e o impacto nos benefícios sociais e nas pensões, com classificações desde moderada, trotante, galopante e até híper.
Deflação é a redução geral dos preços com repercussões no custo de bens e serviços de uma forma continua e num período de tempo relativamente substancial, quando a procura desce mais que a oferta, a redução do consumo e excesso de produtos pode ser em contextos objetivos por razões dos fatos internas ou subjetivos por razões de direito impostas do exterior, nomeadamente as crises económicas, as financeiras, as políticas e até religiosas, em simultâneas ou não. A revolução digital com softwares e hardwares associados para certos e determinados objetivos provocaram conflitos sociais, em que nada ficou como dantes, com consequências na substituição ou anulação de métodos e sistemas para uma nova filosofia de vida.
A reflação é provocada por interesses financeiros ou económicos, quando se pretende estimular a economia e os rendimentos na pirâmide das classes sociais, momentaneamente e artificialmente criam-se mecanismos de controle, isenções de impostos, juros e subsídios pontuais, pela perceção das sensações sociais e objetivos eleitoralistas. Os regimes estão a provocar umas vezes diretamente com resoluções políticas, religiosas, económicas e financeiras ou indiretamente com guerras fratricidas de terceiros e envolvimentos em organizações de blocos comerciais, um jogo dos monopólios que por estranho que parece está a alterar a ordem mundial ou pode ainda eclodir as economias de alguns estados. A sociedade civil não tem capacidade de resposta ou mais grave ainda pode existir um choque atípico provocando divisões profundas sociais face ao controle dos recursos naturais já escassos.
Há razões, por vezes, que a razão desconhece atendendo à essência e à energia dos tempos do tempo, fundamentais para as opções, das variáveis nas equações do destino com incógnitas existenciais para a sobrevivência e a mutação das espécies. A inflação, a deflação e a reflação existem até nos sentimentos mais nobres, nos valores e princípios, nomeadamente a liberdade de expressão, na oportunidade de igualdade, na fraternidade entre pessoas singulares ou coletivas e na solidariedade voluntária e humanista, mas são as classes sociais precárias mais expostas e em particular os jovens. A Humanidade está numa encruzilhada e terá obviamente de ter opções, ou sobrevive à deflação ou morre por inflação ou ainda hiberna por reflação, por omissão ou inexistência de princípios e valores, face aos interesses geoestratégicos mundiais.
No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade Albert Einstein