A Nação tem estado, algumas vezes, a um passo de um salto qualitativo e por razões que a razão desconhece não consegue, com requintes de umas quantas castas/famílias que derrubam a esperança a um povo que podia ter outro futuro, mas que paulatinamente vão ao longo da história criando situações para viverem à custa do erário público e veja-se os atuais poços sem fundo, nomeadamente, as Fundações públicas com direito privado (Universidades), Parcerias Público Privadas (Hospitais Públicos) , os Bancos (Públicos) e mais recentemente a pseudo privatização da TAP ou do pseudo serviço público da RTP. Instituições inerevencionadas para sacar (a fundo perdido) as mais valias e sustentar gerações e gerações de compadrio, amigos e os amigos dos amigos da política, da religião, da economia ou das finanças que nos levaram, levam e vão levar, mais tarde ou mais cedo, a um beco sem saída sem responsáveis assumidos, em que quase nunca a justiça atua em conformidade para que possam responder perante a comunidade ou prescreveram prazos.
Uma consequência de uma justiça e administração pública nomeada, inúmeras vezes, por conta de favores que não estão interessados em atuar de acordo com certos e determinados princípios e valores do direito público, na grande maioria dos seus representantes os subvertem, quando “valores” mais altos se levantam e não assumem o seu estatuto dos cargos para que foram nomeados. A Sociedade da Informação podia e devia denunciar e promover muito mais o jornalismo de investigação com a qualidade e a quantidade defendendo a liberdade, a segurança individual e coletiva, com dignidade e valorizando e defendendo também mais os bens e os serviços públicos de primeira necessidade e promovendo os bons exemplos de uma economia e de umas finanças integradas na sustentabilidade, salvaguardando uma formação na cidadania, visando a evolução da comunidade e das instituições.
É urgente um serviço público e uma comunicação social isentas, credíveis e sem nepotismo, respeitando os princípios da licitude, da finalidade, da minimização, da exatidão, da conservação, da integridade e da confidencialidade na proteção ao nível pessoal e das instituições para um paradigma com competência, responsabilidade e legalidade. Um paradigma de acordo com as necessidades e as capacidades individuais e da comunidade, com Leis sem guetos ou paraísos de qualquer espécie, mas que regule, fiscalize os referidos princípios e valores nas missões, tarefas e atividades do Estado e que não se beneficie e se denuncie as minorias políticas em que a demagogia é mais que muita face às situações de corrupção e extorsão. No atual contexto é fundamental e impreterível para o País valorizar a Administração Pública (flexibilização, polivalência e exponenciação dos serviços) sem demagogia ou falsa modéstia face à Lei (cega, surda e muda), unindo e complementando os direitos e os deveres dos cidadãos, com confiança, convicção, coragem e honestidade para se respeitar e fazer cumprir as leis, os princípios da Constituição da República e ainda as diretivas das Organizações Internacionais.
Existiram outrora neste País PREC`S à esquerda (períodos revolucionários em curso) em que os “trabalhadores” ou “grupos organizados politicamente” se assenhoreavam da propriedade privada e constituíram as Cooperativas com as consequências que ainda hoje são histórias mal contadas...Existem atualmente neste País PREC`S à direita (períodos reacionários em curso) em que há “colaboradores “ou “grupos organizados politicamente” que se assenhoram da propriedade pública e constituíram Fundações, Parcerias Públicas ou Privadas e outras entidades que posteriormente se alienam ou extinguem a qualquer preço a coberto de uma rede estruturada e oficiosa de interesses cooperativos estruturais e transversais conjunturais estrangeiros.
O Estado de direito não pode estar maniatado ou manobrado por “salafrários da esquerda, do centro ou da direita” alusão a José Saramago, a penhorar e a vender o País, com hipotecas de opas ou alugueres e arrendamentos a 30 a 50 anos ou mais de intraestruturas e mais valias naturais, a interesses sem o mínimo de respeito com o futuro da próxima geração... Os chamados politicamente corretos dos partidos dos arcos da governação, são os responsáveis pelo o avanço da estrema direita e a direita radical, por o ressurgimento do fascismo e do social fascismo, face ao nível de vida que ostentam e mordomias, ponham a mão na consciência se é que a têm e deixem-se da falácia argumentista. (texto alterado do Livro “Anarca ou Ciência e Vida “ A. Paulo A. José)
“Temos de corrigir as nossas almas. Nossas almas estão despedaçadas nesta nação. Nós perdemos nosso rumo. E isso começa com a inspiração. Começa com a liderança.” Michelle Obama