Mundo, os Continentes, os Países e os cidadãos não podem ficar indiferentes às consequências a às causas das alterações climáticas, nomeadamente as catástrofes naturais e a degradação do ambiente atendendo à queima do carvão, do petróleo ou do gás, ao abate de florestas, ao aumento da atividade pecuária, aos fertilizantes com azoto e aos gases florados, um conjunto de dossiers de um processo de negócio de todos e para todos que terão de ser resolvidos urgentemente, por disrupção com o atual modo de vida, a menos que acabemos com a vida tal como a desfrutamos e deixemos uma herança irrecuperável.
No interesse global acabemos com soluções de recurso, com investimentos megalómanos e desproporcionados, criemos projetos de formação que tenham em consideração as situações de interoperabilidade e a reutilização de programas entre as instituições, façamos orçamentos estruturados que tenham em vista os resultados operacionais entre as despesas e os benefícios. Os tratados internacionais são uma falácia porque há Estados que não os subscrevem ou os suspendem no cumprimento das suas diretivas e aqueles que não agem em conformidade quando os assinam o que conduz a que as Instituições no terreno estejam sujeitas à apatia e às manobras dos interesses económicos, políticos e sociais.
Num quadro normativo desta natureza as alterações climáticas reagem na proporção direta da irresponsabilidade, incompetência e ilegalidade por o não cumprimento dos referidos acordos internacionais e têm como consequências desequilíbrios nos oceanos, nos continentes e na atmosfera provocando cada vez mais catástrofes. A exploração e as experiências incoerentes nos três elementos não têm em conta o equilíbrio quando os referidos interesses marginalizam, omitem e desclassificam as informações científicas, os pareceres das entidades reguladoras e as diretivas intraestatais, por razões que a razão desconhece e muito raramente são penalizados e ainda quase sempre nestas circunstâncias o lucro do delito compensa o custo da penalização.
No combate às alterações ambientais, as verbas são insuficientes para as Instituições e o Poder Local que estão no terreno, o financiamento é mal gerido por quem tem a função de as redistribui, os planos de atividades e os orçamentos não têm em conta a programação para eventuais catástrofes naturais, nem o controle e a fiscalização das explorações ambientais. A solução passa por um equilíbrio natural, com o investimento em rebanhos de animais, na fauna e na flora locais, com ordenamento das florestas, árvores que criem barreiras aos ventos e às águas, explorações agrícolas com culturas sazonais que requalifiquem a drenagem nos solos e um investimento dos Estados na educação ambiental da comunidade juvenil e ainda por incentivos às explorações amigas do ambiente. As soluções para os grandes problemas das alterações climáticas são como em regra geral, simples e práticas, utilizando o bom senso com o conhecimento do passado, as inovações tecnológicas do presente e programando o futuro, com o saber ser, estar, fazer e ter das comunidades locais alteraremos o atual cenário.
Os cidadãos e os governos têm de se capacitar que têm de utilizar meios de mobilidade e industrias muito menos poluentes, reduzir o tráfego aéreo e terrestre, quaisquer emissões de partículas nocivas à vida e limitar o efeito de estufa. Ao Poder Local e às Organizações Ambientais falta-lhes as razões de direito, o amadorismo ou semiprofissionalismo são incompatíveis neste combate mas, teimam em não rejeitar o nacional porreirismo institucional e os governos aproveitam-se da situação sem ter em conta o crescente número de catástrofes ambientais e as exploração desenfreada dos recursos naturais. Inovação, moderno e radical, três palavras que dão alicerces a uma teoria, a uma doutrina de rutura com os atuais sistemas e métodos atendendo às consequências visíveis sociais, económicas e ambientais que já não respondem às crescentes exigências e aos sérios problemas da Humanidade e do Planeta.
“A questão do clima é delicada porque o mundo é redondo. Se fosse quadrado ou retangular e a gente soubesse que a poluição ia ficar só lá...” Luiz Inácio Lula da Silva