06/09/2024 às 09:16

UNIDADE E VARIEDADE UNIVERSAL 

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A Astrologia levou o homem por interesse a observar o céu e a associar certas e determinadas realidades e existências celestes que produziam alterações, modificavam e influenciavam os comportamentos da natureza e da humanidade e constatou ainda que os efeitos se repetiam.    A observação constante, sistemática e metódica desses fenómenos desde há cerca de mil e quinhentos anos a. C., de acordo com registos e atendendo à acessibilidade e à disponibilidade de situações constantes começaram a formular hipóteses que posteriormente pela experiência de rotinas comprovava-se um comportamento contínuo.      A influência dos astros começou a ser um paradigma para a humanidade e para resolução do ser, do estar, do ter e do fazer em face das necessidades, das capacidades e dos recursos humanos e naturais da vida.

A Astronomia levou o homem também por interesse desde a pré-história a fazer artefactos astronômicos e construiu observatórios para observar o universo para a previsão dos movimentos dos objetos no céu que podiam ser avistados, nomeadamente os movimentos do sol, da lua, das estrelas e dos astros, criando-se 27 asterismos ou nakshatras (constelações celestes ou padrões reconhecíveis da terra no céu noturno) e também doze divisões zodiacais do céu (casa astrológicas).  A civilização egípcia de há 4000 a.C. criaram um calendário com base nos movimentos celestes e os gregos definiram a magnitude aparente, uma medida do brilho de uma estrela ou de outro objeto observado da terra e já na idade média Aryabhata criou um sistema matemático que provava que a terra rodava no seu eixo e os planetas deslocavam-se em torno do sol.

A Astronomia e a Astrologia uma ciência natural e uma pseudociência utilizadas como duas visões diferentes para estudar os astros, com análises, argumentos e experiências, de prós e de contras, conforme os interesses e as circunstâncias de cada época como paradigmas de referência, por vezes, com razões que a razão desconhece por falta de conhecimento.   A evolução da sociedade, nomeadamente, a ciência política dita do regime ou da ciência religiosa dita da mente e das relações internacionais ditas dos negócios estrangeiros ou do estado absoluto dita monarquia, agregam e consultaram as influências dos corpos celestes e das linhas de energia comuns.    A humanidade, o planeta e o universo estão sobre radiação cósmica que se propaga pelo espaço em todas as direções, composta por prótons e elétrons de alta energia, à velocidade da luz, provenientes de fontes cósmica como estrelas, explosões de supernovas e buracos negros.   

À influência das conjugações dos astros e das energias cósmicas, chamaram-lhe influências dos deuses da natureza, posteriormente dos deuses da humanidade e mais recentemente de um deus supremo.    A humanidade foi evoluindo com períodos obscuros e com períodos de luz, nos tempos do tempo, atendendo à unidade e à variedade no universo conforme a abertura de cada época ao conhecimento.    A polarização da politica, da religião, da económica e das finanças, a conjugação do mapa astral e das energias cósmicas subjacentes, nos dias de hoje, podem-nos encaminhar para um caos sem retorno ou deixar no mínimo a vida à beira da extinção.   O Mundo encontra-se a passar por uma encruzilhada, com as referidas polaridades e a disrupção de sistemas e métodos, aguardamos que as ciências naturais, humanas, sociais e formais possam fazer a diferença pela positiva na portabilidade para uma sustentabilidade em que se promova um equilíbrio desejável e urgente.     

A unidade é a variedade, e a variedade na unidade é a lei   suprema do universo.                                  Isaac Newton

 

06 Set 2024

UNIDADE E VARIEDADE UNIVERSAL 

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